Como se previa, a última jornada do grupo trouxe várias mexidas na tabela classificativa. A grande desilusão foi Ricardo Solnado, que acabou por se apagar, com algumas apostas menos prováveis, descendo para uma posição mais próxima do último lugar que do primeiro. Triste também foi a prestação de João Machado que se afastou, talvez irreversivelmente, da corrida. João Faria, pelo contrário, manteve os níveis de regularidade e está na luta. Mas as grandes revelações da jornada foram Zé Paulo Louro, com uma ascensão meteórica, e depois André Catalão: ambos acertaram em sete das oito equipas apuradas para os quartos de final e seguem na liderança do pelotão. Por fim, nota positiva também para Luís Vinagre e João Marrote, que têm vindo a melhorar de dia para dia e ainda podem ter uma palavra a dizer. Na parte de baixo, nada de novo.
Os quartos de final vão trazer um interessantíssimo Alemanha vs Grécia. Os gregos votaram por mais Europa, mas estão fartos de serem subjugados pelos Alemães e este é o momento certo para recuperar o orgulho. Vai ser preciso comer a relva e para isso a malta aqui do blog acha que o Fernando Santos devia ter convocado o Nikitas, mas como já é tarde de mais, vamos ter Samaras, sozinho e aos solavancos, a tentar fugir à marcação de Hummels para bater Neuer. Portugal, de resto, apurou-se com dois golos de Cristiano Ronaldo («É par'ti filho!») contra a Holanda e vai agora defrontar uma República Checa, que tem que ser acessível. Nos outros jogos aconteceu o mais provável: Espanha vs França e Inglaterra vs Itália.
Em termos de antevisões, Zé Paulo Louro parece ter a vida complicada e provavelmente vai tropeçar, uma vez que não acertou exactamente em nenhum jogo e não poderá ganhar os pontos relativos a esses mesmos jogos. A aposta em Podolski também deve fracassar e o bitaite relativo à final, Itália vs Alemanha, é já um cenário impossível, dado que as equipas encontram-se nas meias-finais caso se apurem. Na melhor posição para atacar o título está André Catalão, com os jogos todos certos menos um. O único factor que ainda poderá trair o jovem sintrense é o melhor marcador, uma vez que David Silva não é o mais provável para o lugar. De qualquer forma, o seu concorrente mais directo, João Faria, apostou em Van Persie e, portanto, André está com efeito na melhor posição para vencer esta porra.
4 comentários:
É a chamada ilógica do futebol. Ou não... quando optei por Croácia e Ucrânia, era com a sensação que normalmente todas estas competições têm grandes surpresas (que ficaram todas para o Grupo A, infelizmente). E na verdade uns penalties e um golo fantasma depois, e a história podia ser bem diferente!
Ainda tenho hipoteses irmao??
Pois, eu também achei que a Holanda ia ser a surpresa quando todos diziam que não tinha defesa e bla bla bla..
Tens irmão, mas não vai ser fácil.
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